Vidigueira
Tipoloxía ou caracterización xeográfica
Étimo, evolución, motivación
Ámbito semántico
Resumen general
De *VĪTICĀRĬA, derivado de VĪTEX (OpusculosIII p. 141). Por ser uma região produtora de vinho, os habitantes acreditam que a origem do topónimo é vide (do lat. VĪTIS).
Aspectos históricos e administrativos
O primeiro donatário de Vidigueira foi o tesoureiro da Sé de Braga, no tempo de D. Afonso III. De 1304 a 1315, Vidigueira pertenceu ao Rei D. Dinis, que a doou à sua sobrinha, a Infanta D. Isabel. D. Fernando, em 1368, doou a Vidigueira a Vasco Martins de Melo, e depois deste a D. João, filho do Conde D. João Afonso Telo e mais tarde, à sua filha bastarda D. Isabel. Com a morte de D. Fernando as terras passaram à coroa. Em 1385, D. João I doou a povoação de Vidigueira ao Condestável D. Nuno Álvares Pereira, sendo a doação confirmada por carta do mesmo monarca, em 1433. Em 1483 D. João II doou-a ao fidalgo Nuno Pereira. D. Manuel I concedeu-lhe foral em 1512 e deu a Vasco da Gama o título de 1º Conde da Vidigueira.
Información específica de étimo para este topónimo
De *VĪTICĀRĬA, derivado de VĪTEX tal como *ULICARIA (urzeira) de ULEX e *NUCARIA (nogueira) de NUX (OpusculosIII p. 364).
Documentación histórica
Antigua y medieval
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“In via de Athaladoiro de Vidigueira per ubi dividit Elbora cum Begia” 1258 LPortel p.4, doc. II
Moderna
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“Villa da Vidigueira” 1610 Leão_Descrição p.9
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“Esta villa da Vidigueira, antigamente Vitigeria, tomou o seu nome das videiras que desde tempos remotíssimos abundaram nos seus arredores” 1873-1890 DicCoroLeal p. 657
Cognados
Vidigal e Vidigueira, respetivamente de *VĪTICALE e *VĪTICĀRĬA, dois derivados do latim VĪTEX, são relativamente frequentes na toponímia portuguesa.
en Toponimia de Galicia e Portugal (PID2020-114216RB-C61), proyecto integrado en Toponomasticon Hispaniae, financiado por el MCIN/AEI/10.13039/501100011033/. http://toponhisp.org
