Skip to main content
Tornar a ToponHisp
  • Consulta del diccionario
  • Resultados del proyecto
  • Bibliografía
  • Fuentes
  • Accesu investigadores
esglcaeupt-ptast

Lisboa

Lisboa

Tipoloxía ou caracterización xeográfica

Concelho
Idioma del topónimo
Portugués

Étimu

*OLISIPŌNA
Prerromano
Hábitat humanu » Población

Resume xeneral

De OLISIPŌNA, forma pré-romana de significado obscuro.

Aspectos xeográficos, históricos, administrativos

Povoada desde o Neolítico, a cidade foi anexada ao império romano, que acrescentou ao antigo nome Olisipo o de Felicitas Julia; os árabes alteraram a estrutura fonética de Olisipo para Al-Ushbuna. Reconquistada em 1147, Dom Afonso Henriques concedeu foral a Vlixbona em 1179. Em 1290 o rei Dom Dinis criou a primeira universidade portuguesa em Lisboa (transferida para Coimbra em 1308). Em 1385 Lisboa torna-se capital do reino.

Información específica d'étimu pa esti topónimu

Solino (s. III?) associa a fundação de Olisipo a Ulisses; Isidoro de Sevilha transforma Olisipo em Olisipona; a carta do cruzado inglês que relata a conquista de Lisboa em 1147 refere a cidade como Ulyxibona, Lixebona ou Lixbona (Nascimento 2001). Os humanistas difundem a lenda, ainda viva no s. XIX, da fundação de Lisboa por Ulisses (Guerra 2020).

Segundo Machado (DOELP), o acusativo latino Olisipona (ou Olisipone) teria evoluído com aférese da vogal (como em Emerita > Mérida) e sonorização de p intervocálico; daí teria resultado a forma árabe Lixbōnâ; Lisboa resultaria da síncope de -n- e posterior desnasalização.

Note-se que o topónimo Lisboa também tem sido associado a uma hipotética origem fenícia, Alis Ubbo 'enseada amena' (Fraticelli 2001).

Documentación histórica

Vieya y medieval

  • “Domus Suarius Vlixbonensis episcopus” 1130 PMH, Leges 370
  • “damos uobis XXX casales cum suis hereditatibus in ulixbona” 1154 PMH, Leges p. 384
  • “Ego Rex Alfonsus portugalis una cum filio meo Rege Sancio facio cartam fidelitatis et firmitudinis vobis mauris qui estis forri in vlixbona” 1170 PMH, Leges 396
  • “magistro Ruberto de Lisbona” 1180 LPCoimbra fl. 2v-4r
  •  “post castrum Lora super fluvium qui dividit episcopatum Lixbonensem a Colymbriensi […] quod distat a Lyxebona milia VIII” 1180-1220? PMH, Scrip.I, p.395
  • “stetit ibi una domus et […] semper tenuit illam Petrus Maurani Ulisbone” 1258 PMH, Inq. 556

Moderna

  • “Da fundação da famosa cidade de Lisboa […] Regendo Gorgoris o Reyno de Lusytania […] aportou nella Vlysses […] começandolhe a fundar hũa fermosa cidade, junto do próprio Tejo […] dando-lhe […] seu próprio nome, do qual se chamou Vlyssea, ou como lhe chama Plinio Olisippo” 1597 Brito_MonLus pp. 65-65
  • “Os lugares de Portugal que hoje retẽ os nomes do tempo dos Romanos, ou inteiros, ou corruptos em parte, soo achamos Lisboa” 1610 Leão_Descrição fl.15
  • “Lisboa […]. A Mayor parte dos Historiadores, assim estrangeyros, como naturaes, dizem que esta cidade foy fundada por Eliza, bisneto de Noe […] do qual dizem alguns que tomara o nome de Lisitania, ou Lusitania toda a provincia. Depois a reedificou o astuto Ulysses” 1706-1712 Costa_Corografia pp.341-342
  • “Foy fundada segundo a vulgar opinião 3259 annos antes da vinda de Christo por Elisa bisneto de Noe, e reedificada por Ulysses, que com a nova grandeza, que lhe restituía, lhe poz o nome, que ainda conserva, chamando-se em latim Ulyssipo, e em idioma vulgar Lisboa” 1739 Freire_Corografia p.74

Cognaos y topónimos rellacionaos

Ocorrem Lisboa e Lisboeta como topónimos ou gentílicos transplantados.

Esperança Cardeira:  "Lisboa", 

en Toponimia de Galicia e Portugal (PID2020-114216RB-C61), proyecto integrado en Toponomasticon Hispaniae, financiado por el MCIN/AEI/10.13039/501100011033/. http://toponhisp.org 

[consultado en 14-05-2025].
Fecha: 01/12/2023
1652
portugues

Coordenadas: -9.129587 38.708607

Las coordenadas en el estado español proceden del IGE

×Cerrar

Visualización de capas

One fine body…

Close Save changes
Transcripción fonética
[liʒ’boɐ]
Audio
Ensin provincia
Lisboa
Población
545733 (2021)

Xentiliciu y nomatos coleutivos

Xentiliciu/-os

Lisboeta, Lisbonense, Lisboano, Lisbonino, Lisboês, Lisbonês, Olissiponense, Ulissiponense

Pseudoxentiliciu/-os

Alfacinha (supõe-se que o termo se explique pelo facto de existirem hortas nas colinas de Lisboa).

Antropónimos orixinaos pol topónimu

Apellíu
Lisboa
Apellíu
Lisboeta
Fonte: DOELP
Nome
Nun xeneró nome personal

Bibliografía específica

Fraticelli, B. 2001. La imagen de la ciudad de Lisboa, entre lo real y lo imaginario. Madrid: Universidade Complutense.

Guerra, A. 2020. Questões míticas, literárias, toponímicas e étnicas da Lisboa pré-romana. In Amílcar Guerra, Maria Conceição Freitas, & Mário Cachão (Eds.), Lisboa romana, Felicitas Iulia Olisipo: território e memória (pp. 98-111). Casal de Cambra: Caleidoscópio.

Nascimento, A. A. 2001. A conquista de Lisboa aos Mouros. Relato de um cruzado. Lisboa: Veja.

Robla

Redaición: Esperança Cardeira

Ministerio de ciencia
Xunta de Galicia
Instituto da Lingua Galega
UPNA
UAM
Universidad de Zaragoza

El proyeutu I+D+I Toponomasticon Hispaniae ta financiáu pol MCIN/AEI/10.13039/501100011033/. La presente aplicación cuntó con una ayuda pa la consolidación ya estruturación d'unidaes d'investigación competitives de la Xunta de Galicia (ED431C 2021/20).

Menú del pie

  • Polítiques de privacidá
  • Polítiques de cookies
  • Contautu
-
-
-
-